Rogério Costa Leal aproveitou a última Assembleia Geral da colectividade que preside, a Associação Humanitária e Social da Casa do Povo do Barril de Alva para apelar a uma renovação dos corpos sociais. “Há necessidade de arranjar novas pessoas para gerir a instituição”, frisou o dirigente e fundador desta colectividade que comemora o 21º aniversário no dia 29 do corrente mês. “Chegou a hora de dar o lugar aos mais novos, que estejam dispostos a continuar esta obra social, que tanto custou a erguer e que não quero ver deixar cair”, acrescentou ainda Rogério Leal, deixando antever algum cansaço, no cargo que ocupa. A reunião, ordinária, aprovou ainda por unanimidade o relatório e contas de 2016, sendo também aprovado por unanimidade, por proposta de um dos associados, um voto de reconhecimento á direcção, “pelo trabalho e esforço que tem dedicado graciosamente em prol desta causa e que, por conseguinte, devem sentir que todos os órgãos da instituição se mantêm unidos, principalmente quando os tempos não são favoráveis”. No que concerne ao relatório, recorda-se que a direcção “sempre procurou satisfazer as necessidades e exigências com formação adequada para os seus colaboradores”, dando, por outro lado, “continuidade às acções desenvolvidas na comunidade, nomeadamente ao atendimento e diagnóstico de situações de carências e outras, sobretudo junto, dos mais carenciados e no acompanhamento social, em especial na solidão, enfermagem, terapia e visitas domiciliárias”. “Procuramos cumprir as disposições do compromisso desta instituição, afirmar o sector social solidário na prevenção da sua natureza e reforçar a coesão e solidão na sua comunidade”, acrescentou ainda Rogério Costa Leal, sublinhando que o número de utentes na valência de centro de dia tem diminuído, em virtude da ida de alguns idosos para lares de instituições próximas, mas que em contrapartida, tem havido um aumento no número de utentes que auxiliam na vertente de apoio domiciliário. “Esse número tem aumentado em consequência do aumento da idade média dos nossos utentes”, explicou o dirigente, adiantado que “é absolutamente vital para a instituição alargar a base de utentes, para estabilizar a rentabilização da estrutura que está dimensionada para um contexto muito para além do que existe neste momento”. As contas da colectividade também “estão equilibradas” e de acordo com o relatório apresentado, “não ocorreram factos relevantes durante o exercício que mereçam destaque particular”, pelo que, a direcção aproveitou para agradecer aos utentes, fornecedores, técnicos da Segurança Social e instituições públicas e privadas com as quais a colectividade colabora. Por último, Pedro Madeira, presidente da Assembleia Geral, agradeceu a presença dos associados que comparecerem na reunião, deixando a certeza de que, “com o empenho de todos, as dificuldades que se vão colocando, irão sendo ultrapassadas, para que a associação continue, tempos fora, no cumprimento do seu compromisso e de portas bem abertas para acolher todos aqueles que necessitam do seu apoio”.