“Páscoa na vila” é o evento que o CLDS 3G Arganil + Inclusiva pretende promover amanha das 9h00 às 20h00, na Praça Simões Dias em Arganil. Porém, a iniciativa só será possível se as condições climatéricas o permitirem. “Estou muito preocupada com o tempo, não sei se nos irá ajudar, só poderá acontecer se não estiver a chover, mas até sábado nunca se sabe”, revelou, ainda esperançosa, ao RCA Elisabete Oliveira. A coordenadora do CDLS adiantou que ainda equacionaram a “possibilidade de uma tenda”, ressalvando todavia que, “em dias muito maus e de muita chuva as pessoas também não frequentam a rua e seria um pouco ingrato, porque depois poderíamos não ter pessoas”. O evento surge no âmbito do Clube de Produtores, constituído no inicio do corrente ano e composto por doze produtores, (Queijaria Quinta do Raro, Valle d´ Árga, Boutique da Tuxa, Licores Donanna, Vumba, Sabores de Arganil, Abrantes e Cordeiro, José Nuno Coimbra Lda., produtor de azeite, Rui Carvalho, produtor de mel, e Bioargos de Arganil, Doces da Santa, Pão Quente), uma vez que, sustentou Elisabete Oliveira, “procuramos desenvolver iniciativas que promovam os produtos e ajudem a escoá-los e ao mesmo tempo trazer animação sobretudo ao centro da vila”. Em causa estão produtores que “têm produtos que possam ser considerados tradicionais no concelho”, marcando também presença na iniciativa uma destilaria que produzirá gin e aguardente, a Bike Street food, onde poderá degustar tacos de chanfana, hamburgueres de bucho e crepes de chocolate, uma artesã e as já conhecidas filhoses dos Cepos. A animação também será uma constante, com o grupo Afadixie a abrir e os Mano Jazz no final da tarde, havendo também um workshop de bombons artesanais por Rita Silva, uma oficina de barro dinamizada por Ana Ventura, pinturas faciais, modelagem de balões, pipocas para os mais pequenos e a serradura, (bebida típica) de Luadas. Caso o tempo não ajude, aquela que seria uma experiência piloto, terá que ficar para o próximo ano, podendo até ser alargada a todo o fim-de-semana. Ainda assim Elisabete Oliveira confessa-se esperançosa na sua realização. “Não quero deixar de acreditar que será possível, mas depois sinto que não estou a ser racional, tenho algum receio, mas até ao fim pode ser que seja surpreendida e que sábado se possa realizar”, aventou. Assim sendo, a também psicóloga garantiu desde logo, que, “se o tempo nos ajudar, eu penso que irá valer muito a pena, vão haver muitas coisas boas para provar e oferecer, muita música, muitas actividades para os mais pequenos”, por isso, apela, “venham até á Praça viver estas Páscoa em comunidade, sair um pouco das nossas casas, reencontrar amigos e familiares”.