Oito sopas (sopa de grão, de peixe, da pedra, à lavrador, de rabo de boi, de legumes e à camponesa) e uma variedade de doces, é o que terá á sua disposiçao, se for amanha a São Martinho da Cortiça. Trata-se da Feira de Sopas e Doces organizada pela Associação Juvenil Projecto Radical, em parceria com o Grupo Desportivo de São Martinho da Cortiça, a Câmara Municipal de Arganil e a Junta de Freguesia local, que após um interregno de um ano voltará a proporcionar um dia diferente aos São Martinhenses e visitantes. A decorrer no Pavilhão Gimodesportivo e à semelhança das edições anteriores, são as colectividades locais, nomeadamente, Urgueira, Pombeiras, Fronhas, Cortiça e Sobreira, bem como a Casa do Povo de São Martinho da Cortiça e o Centro Escolar, que estarão responsáveis pela confecção das sopas e doces, contando também o evento com muita animação. Assim sendo dirante a tarde de domingo subirão ao palco, o Grupo de Dança “As Pimpolhas”, o grupo de concertinas “Sons e Tradições do Alva” (de Penalva de Alva) e a Tuna Popular de Arganil, que preprarou uma surpresa para lembrar a Tuna de São Martinho da Cortiça, que devido à ausência de alguns elementos, não poderá actuar nesse dia. Se quanto às sopas cada coelctividade só poderá confeccionar uma, com os doces a situação é bem diferente. “Quanto aos doces, cada colectividade poderá trazer tantos quantos a imaginação permita”, revela Ricardo Pereira, adiantando desde logo que “todas levam um doce típico, como por exemplo o arroz doce, a tigelada, a aletria, o pudim de ovos, entre outros”. Tendo em conta os incêndios do passado mês de Outubro, que fustigou muito a freguesia de São Martinho da Cortiça, o presidente da direcção da Projecto Radical informou que esta XV edição será solidária, dando a conhecer que a direcção pretende “lançar o repto às associações que participam” para ajudar as vítimas dos incêndios. “Vamos fazer uma proposta e, se quiserem, associam-se a nós”, adiantou o dirigente, assegurando que “nós vamos fazer a nossa acção solidária”. Sublinhando que as sopas que irão ser servidas serão confecionadas com “muitos produtos locais que são da freguesia”, Ricardo Pereira anunciou que “iremos abrir as portas às 11h30, para começar a vender as sopas, e iremos encerrar por volta das 20h00, se ainda houver sopas”. Relativamente aos preços, “irão manter-se nos 2,50 euros cada sopa e 1,50 euros cada doce”, contou, acrescentando que “apenas as bebidas terão um pequeno ajuste”.