Seminário “Sociedade, Escola e Família: que desafios?”

“Esta Comissão tem tido o desenvolvimento de uma acção notável, compreendeu muito bem a essencialidade da prevenção”. Palavras de Armando Leandro referindo-se ao trabalho desenvolvido pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Arganil, sublinhando que essa prevenção “é fundamental para que os direitos das crianças e dos jovens sejam concretizados”. O presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças falava sexta feira passada unnamed na sessão de abertura do seminário “Sociedade, Escola e Família: que desafios?”, dinamizado pela CPCJ, enaltecendo ainda o envolvimento daquele organismo no projecto “Tecer a Prevenção”e saudando também o município de Arganil por “compreender a importância fundamental deste projecto”. Dirigindo-se aos jovens do ensino secundário do Agrupamento de Escolas de Arganil, presentes no seminário, o Juiz Conselheiro exortou á participação dos mesmos ao longo do dia. “A vossa palavra é muito importante, é preciso ter espírito crítico e não ter medo de dizer disparates”, afirmou, aludindo também á importância da educação e da aprendizagem que no seu entender só será possível “se houver bem-estar equilíbrio”. Graça Lopes, por seu turno, frisou que “a escola e a família se constituem como pilares essenciais na construção de uma sociedade melhor e equitativa nas oportunidades, que hoje quisemos presentear, especialmente, os nossos jovens, das nossas escolas, dedicando-lhes este seminário”. Iniciativa que a presidente da CPCJ de Arganil, fez questão de partilhar com toda comunidade, trazendo o conhecimento e a experiência de especialistas, “reconhecidos, que irão debruçar-se sobre problemas e desafios que se colocam aos jovens nos dias de hoje, nas mais diferentes áreas e problemáticas”. Assim sendo no período da manha foram desenvolvidos dois painéis, nomeadamente, “Podes ser mais”, por Mário Velindro, engenheiro técnico, com mestrado em tecnologia e processamento de materiais e doutoramento em tecnologia de produção, moderado pela docente Margarida Velindro e o painel “Dependes de ti”, dinamizado por Francisco Silva, técnico superior de serviço social no Centro de Respostas Integradas de Coimbra e que terá como moderadora Lara Pardal. No período da tarde foi desenvolvido o painel “E agora, vamos resolver?”, pela advogada e mediadora de conflitos, Isabel Oliveira, moderado pela docente Joana Ribeiro. “O dia vai ser longo, mas cremos que frutífero”, declarou a também vereadora da acção social do município de Arganil, sublinhando que “será dada a todos os presentes a oportunidade de debater os assuntos abordados, após a exposição de cada tema”. Aludindo aos oradores, Graça Lopes, agradeceu a participação de todos, que “graciosamente quiseram trazer até nós o seu conhecimento, a sua experiência e inspiração almejada, para a implementação de novas práticas e reajuste de outras, no sentido da protecção das nossas crianças e jovens”. Luís Paulo Costa, por seu lado, exortou á participação dos jovens no seminário, frisando que não devem ter medo de dizer um qualquer disparate”, até porque, sustentou, “numa perspectiva mais extremada, podemos todos dizer disparates, mas dai sairá com certeza uma grande ideia”. O vice-presidente do município de Arganil referiu-se também ao papel da CPCJ, declarando “que este organismo, assim como as forças de segurança, por exemplo, são essenciais ao equilíbrio da sociedade”.

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