“Reflorestar Pomares com Pomares no Coração” quer plantar 500 árvores este fim-de-semana na freguesia

O movimento “Reflorestar Pomares com Pomares no Coração”, criado por um grupo de amigos, após os incêndios de meados de Outubro, pretende a partir de amanha e até domingo proceder á plantação de 500 árvores autóctones e arbustos nesta freguesia do concelho de Arganil, sendo esperadas neste fim-de-semana cerca de 500 pessoas. “Somos um grupo de amigos com raízes em Pomares que decidiu que tinha de fazer algo para mudar esta catástrofe”, revelou Bruno Pires, um dos rostos deste movimento, explicando que “começámos a falar uns com os outros e logo no dia 17 de Outubro entrámos em contacto com o município de Arganil, no sentido de saber de que forma podíamos ser úteis”. Entretanto, prosseguiu, “começámos a fazer outros contactos ao nível da recolha de árvores e neste momento, temos em nossa posse cerca de mil árvores”. Trata-se da primeira acção de reflorestação, que pretende ter continuidade em meados de Janeiro ou Fevereiro do próximo ano, em que se prevê reflorestar “dez hectares de terreno”, cedidos pela Junta de FPomares umreguesia local, enquanto que agora será apenas reflorestado meio hectare de terreno. Bruno Pires deu ainda a conhecer que nesta primeira acção vão plantar “essencialmente muitos arbustos, nomeadamente murtas, urze, alecrim e alfazemas”, acrescentando que “como é uma zona que tem o nome de Fontanheiro, devido a ter uma fonte e, no passado, muitos castanheiros, vamos também plantar alguns castanheiros”. Apadrinhado pela Quercus, este projecto já conta com cerca de quarenta elementos, alguns deles, oriundos de Pomares e de aldeias limítrofes, nomeadamente de Agroal, Foz da Moura e Corgas e, depois, revelou o mentor do projecto, “o maior número de pessoas são da grande Lisboa, Almada, Costa da Caparica e Palmela”, sublinhando que contam com os apoios da Sociedade de Melhoramentos de Pomares, da Junta de Freguesia local e do município de Arganil, sendo as árvores doadas por empresas, diversas entidades e particulares. Ainda assim, Bruno Pires assegura, que qualquer tipo de colaboração é bem-vinda e quem ainda quiser ajudar pode fazê-lo, podendo, para além de oferecer árvores, contribuir “oferecendo mão-de-obra e equipamentos para fazer a preparação dos terrenos”.

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