“Creme de castanha, carne de porco com castanha acompanhado de arroz e batata frita, castanha assada e jeropiga, arroz doce e outros”. Eis a ementa do 7.º Jantar da Castanha, promovido pelo Rancho Infantil e Juvenil de Coja, onde aquela iguaria foi Rainha e que juntou na sede daquela colectividade cerca de uma centena de pessoas. “É uma forma de preservação dos nossos sabores, da tradição da sopa da castanha, que antigamente era tão utilizada, uma vez que a castanha fazia parte da alimentação”, referiu Paula Dinis, acrescentando que a realização desta iniciativa “é também uma forma de conviermos todos, elementos do grupo, associados e amigos”. Congratulando-se por ter tido “casa cheia”, a presidente do Rancho Infantil e Juvenil de Coja, sublinha que o repasto serve também para angariar fundos para o grupo que, desde que foi reactivado, ressurgiu como um grupo de dança, o “Coja-a-Animar”. Ainda assim, reforça, “o mais importante é a preservação dos nossos sabores e a confraternização”. O evento, e tal como já vem sendo habito, contou ainda com uma vertente musical. Assim sendo o grupo “Coja-a-Animar”, constituído actualmente por 20 elementos, e com um novo reportório, sob a direcção da professora Marta Pinto, aproveitaram a oportunidade para dar a conhecer as suas novas coreografias, subindo em seguida ao palco, um grupo convidado, o “Grupo de Musicas e Cantares” da Várzea Grande, Vila Nova do Ceira, que animou o serão com músicas conhecidas de todos. “O nosso grupo tem um reportório ainda pequeno para apresentar, e, de qualquer forma também já é tradição termos um grupo convidado”, explicou a dirigente, sublinhando que “ambas as actuações foram do agrado do nosso público”.