O Rancho Folclórico das Rosas de Coja celebrou o seu 59.º aniversário com um almoço no Pavilhão Gimnodesportivo da Casa do Povo de Coja, onde juntou corpos sociais, elementos e entidades convidadas. Na ocasião, António Tavares, mostrou-se muito satisfeito com o trabalho desenvolvido ao longo do último ano. “É sempre salutar quando se consegue chegar ao fim de um ano e reconhecer que se fez o melhor que sabíamos e podíamos. E neste caso podemos afirmar que o Rancho está de saúde”, começou por sublinhar o presidente da direcção do Rancho das Rosas de Coja. O dirigente congratulou-se pelo facto de “haver sempre alguém que vai dando uma mãozinha para que o nosso Rancho siga em frente, e enquanto assim for, tenho esperança que continuará com tanta ou mais vitalidade como a que tem actualmente”. Por isso e aproveitando a oportunidade de a “família” do Rancho estar reunida agradeceu a todos quanto de uma forma ou de outra “contribuíram quer para o nosso festival, quer para a renovação de trajes e utensílios, quer para as deslocações que efectuamos a outros locais”. Posteriormente agradeceu aos elementos “que me acompanharam nesta direcção”, uma vez que sustentou, “têm sido o garante de uma boa organização e dinamização do Rancho, não se negam ao trabalho, disponibilizando muitas horas e despendendo das suas viaturas e telemóveis, sem que tenham outro retorno que não seja o de dever cumprido”. O também docente do ensino secundário não esqueceu “quem é mais importante”, ou seja, os elementos do grupo, dançarinos, tocadores e cantadores, afirmando que “sem este maravilhoso grupo de gente jovem e menos jovem, mas sempre animados da jovialidade necessária a enfeitiçar quem os vê actuar, o Rancho das Rosas não teria conseguido manter a qualidade que já nos habituou”. Assim sendo apelou, “mantenham-se unidos, alegres e empenhados, com sentido de família”, pois, ressalvou, “embora não haja pagamentos monetários, para quem se esforça no palco, há palmas e no fim de cada actuação, o sentido de deve cumprido, o que certamente vos deixara com grande felicidade interior”. E para que o Rancho prossiga, António Tavares pediu ainda que “trouxessem novos sócios, novos dançarinos e que continuem a colaborar”, para que, acrescentou, “o Rancho seja por muito mais tempo e cada vez mais o Racho das Rosas, conhecido pela sua qualidade e amizade que nos une a todos”. A terminar deixou um repto, essencialmente “aos mais novos, ou mesmo a outros para que se disponibilizem a continuar este trabalho da direcção”. “Dirigentes, precisam-se”, declarou. “Seria bom que houvesse renovação nos órgãos sociais para que novas ideias surgissem e uma nova dinâmica se criasse”, acrescentou ainda o dirigente, reforçando que “não falta muito tempo e nós precisamos de quem nos substitua”, garantindo porem que, “se isso acontecer, poderão continuar a contar connosco, com o mesmo empenho”.