A Associação Juvenil Projecto Radical promove sábado a VIII edição das “Noites do Adro”, uma iniciativa que como o nome indica terá lugar no adro D. Nuno de Castelo Branco e irá contar com a presença do grupo anfitrião, a Tuna de São Martinho da Cortiça e com dois grupos convidados, o grupo de concertinas Montes Hermínios e a Tuna Cantares de Avô. O evento, que conta com os apoios do município de Arganil, (responsável pela montagem do palco amovível) e da Junta de Freguesia local, (que disponibiliza 250 lugares sentados e oferece o jantar que antecede a actuação dos grupos), pretende essencialmente, “dar musica às pessoas, no bom sentido, tirá-las de casa e trazer cultura a São Martinho”, revela Ricardo Pereira. O presidente da Projecto Radical sublinha ainda que “queremos que as pessoas que não se podem deslocar á sede de concelho também tenham acesso á cultura”. Quanto ao local escolhido para a realização do espectáculo, não poderia ser outro no entender do dirigente. “Trata-se de um local emblemático, onde á noite corre uma brisa que torna o ambiente muito agradável, tem a Igreja Matriz como pano de fundo, o casario bem conservado, a calçada portuguesa e até as escadas de acesso á Igreja funcionam como um anfiteatro ao ar livre que permite às pessoas sentarem-se e assistirem também dai às actuações”, revela com visível orgulho o também docente. “Trata-se de uma noite diferente com entrada livre que se as pessoas quiserem aproveitar podem ali passar um bocadinho divertido e descontraído”, reforça Ricardo Pereira agradecendo também ao Conselho Económico da Igreja e ao Centro de Dia de São Martinho da Cortiça pelo apoio que também dão. Convicto que de que irá ter “muita gente a assistir” ao evento, até porque as noites têm estado “convidativas”, o dirigente apela á presença de todos. “Convidamos todas as pessoas a verem ao vivo mais uma edição das Noites do Adro, podendo dirigir-se ao também conhecido por Largo da Igreja, com excelentes condições acústicas e de conforto, com cerca de 250 lugares sentados onde poderão ver e ouvir aquilo que de melhor se vai fazendo por esta Beira Serra”, vaticina Ricardo Pereira convencido de que “estes grupos são uns dos muitos embaixadores desta cultura Serrana que se vai levando por este país e pelo mundo”.