Na sequência do comunicado emitido pela Câmara Municipal de Arganil sobre o Teatro Alves Coelho, a Misericórdia de Arganil entende que este é “desprovido de qualquer bom senso, traduzindo mais uma ingerência nos assuntos privados de uma instituição”, pelo que “esta matéria terá a devida resposta, no local certo, no momento oportuno, e junto das entidades competentes”, assegurou, em comunicado enviado à imprensa. Garantindo ainda que esta instituição “está, como sempre esteve, disponível para trabalhar com as entidades que estejam interessadas na recuperação do Cineteatro Alves Coelho, respeitados os compromissos assumidos, a verdade dos factos e, no caso em apreço, a natureza e valências do edifício”, os responsáveis pela Misericórdia reforçam que “a Câmara Municipal de Arganil é a única e exclusiva responsável pela resolução do contrato com a Misericórdia por incumprimento do mesmo, conforme dita a sentença”. “Com efeito, a Câmara Municipal de Arganil não executou o projeto de recuperação global do Teatro Alves Coelho, no período compreendido entre 2008 e 2013”, lembram ainda, afirmando, contudo, que “a Misericórdia, sempre de boa fé, aguardou pelo final do prazo para agir judicialmente, mesmo podendo tê-lo feito mais cedo, conforme o plasmado no processo”. “Estas tomadas de posição pelo executivo camarário apenas têm revelado a real intenção para com o Cineteatro Alves Coelho e os arganilenses, e que está bem à vista de todos”, conclui a Misericórdia de Arganil.