O Grande Banquete da Confraria Gastronómica do Bucho de Arganil aprovou por unanimidade o plano de actividades e orçamento para 2017, dando assim a conhecer algumas das iniciativas previstas para o próximo ano. Assim sendo o XI Capitulo irá realizar-se no dia 21 de Outubro em local ainda a confirmar, enquanto que o segundo fim de semana do bucho terá lugar na restauração Arganilense no primeiro semestre do próximo ano. Entretanto prevê-se também dinamizar o Conselho Técnico, reforçar parcerias com empresas e instituições locais, descentralizar eventos, incentivar a presença do bucho nas empresas de restauração local, bem como participar em certames gastronómicos e eventos de outras confrarias congéneres, participar na Feira das Freguesias e na FICABEIRA. “É gratificante reconhecer que a Confraria se encontra neste momento numa fase de consolidação, de emancipação e também de amadurecimento, o que potencia a consolidação de competências e de múltiplos projectos a que pode dar corpo, tendo sempre presente a sua missão de alavancagem da vida comunitária”, declarou com satisfação Fernanda Maria Dias. A mordomo-mor da Confraria, enfatizou ainda que a agremiação “não pode ser apenas um ponto de chegada, mas um ponto de partida para outras metas, que possam nomeadamente animar a restauração e, por arrastamento, a economia local nos vectores da produção e de consumo, importando todavia, saber distinguir o que são as intenções e as verdadeiras realidades sociais e institucionais”. Isto é, “uma Confraria Gastronómica, por mais poderosa que seja, não conseguirá, por si só, ser factor de desenvolvimento económico, tem de se aliar a outras estruturas e não ser considerada como um corpo estranho, mas sim um reconhecido parceiro de desenvolvimento económico e social”. Nesse sentido a dirigente considera que é “dever” da Confraria, “continuar, cultural, histórica e gastronomicamente, a investigar o passado, como forma de o dignificar e consequentemente, enriquecer o futuro, aliada á tradição e á memória, á inovação e ao desenvolvimento local, pelo que, o plano de actividades e orçamento para 2017, encerra essas preocupações e define estratégias conducentes a essa acção a e atitude”. Os documentos apresentados não só tiveram a aprovação do Conselho Fiscal, como um voto de louvor apresentado por este órgão, que foi aprovado por unanimidade. “Apresentamos um voto de louvor á direcção pelo esforço e dedicação desenvolvidos para que a Confraria continue na senda do êxito que lhe está associado”, referiu José Carlos Nunes. O representante do Conselho Fiscal apelou ainda a todos os Confrades e entidades parceiras, no sentido de “apoiarem a direcção na prossecução dos objectivos definidos neste plano de actividades, de modo a consolidar o papel da Confraria, enquanto estrutura associativa já fortemente reconhecida na Beira Serra e no país”.