Rui Franco, anterior presidente da Junta de Freguesia de São Martinho da Cortiça, é agora o novo presidente da Casa do Povo desta freguesia, depois de a direcção desta colectividade ter sofrido uma remodelação e o antigo autarca ter deixado a vice-presidência para assumir este cargo. Agora, a sua prioridade, vai ser implementar a valência de creche, projecto que pretende concretizar até 2020, na antiga escola primária de Pombeiras. Refira-se que nesta IPSS, (a única nesta freguesia), funciona somente a valência de ATL, onde se encontram inscritas 37 crianças, assegurando também os transportes escolares e prestando ainda apoio á população em geral. A creche, na óptica de Rui Franco “é de facto uma necessidade para esta freguesia”, tendo dado a conhecer na última assembleia-geral, que o projecto de requalificação da antiga escola primária das Pombeiras, “já está aprovado”. Recordando que esta IPSS está vocacionada para o apoio à infância, o dirigente revelou que, para que este projecto seja uma realidade, “falta apenas a verba para a adaptação do espaço”, assim como “acordos com a Segurança Social”. Por outro lado e assegurando que “a creche será um dos pontos principais da nossa acção nos próximos tempos”, Rui Franco sublinhou que “a Carta Educativa do concelho define três polos educativos, em Arganil, Coja e São Martinho da Cortiça”, sendo que, lamentou, “São Martinho da Cortiça é o único que não tem a valência de creche”. “Já tentámos no passado alcançar esse objectivo mas sem sucesso”, acrescentou, esclarecendo que “a Segurança Social disse que não tinha disponibilidade para nos dar acordos para essa valência”. Ainda assim, declarou, confiante, “esta é uma luta que vamos continuar a travar, em conjunto com a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal e julgo que todos juntos vamos conseguir atingir esse objectivo”, garantindo que “assim que tenhamos verbas aprovadas, as obras vão avançar imediatamente”. Recordando que serão necessários cerca de 150 mil euros para reestruturar o edifício e para o equipamento da creche, o dirigente aproveitou ainda a oportunidade para sublinhar o apoio que esta IPPS deu e tem vindo a dar às vítimas dos incêndios do passado mês de Outubro, da sua freguesia. “Além de termos feito chegar às vítimas dos incêndios alimentação (incluindo para os animais) e apoio psicológico, está em curso um projecto que visa reabilitar a natureza o mais rapidamente possível, com espécies autóctones”, revelou, adiantando que, “decidimos fazer um viveiro de carvalhos e já temos 10 mil bolotas semeadas em vasos pelas crianças que frequentam a componente de apoio à família e o ATL”, uma vez que, “também se pretende que estas acções tenham também uma vertente pedagógica”.