Casa do Benfica de Arganil quer “levar” a Casa até aos sócios

rui-silva-a-direitaA criação de três departamentos, nomeadamente, departamento de eventos, jogos tradicionais e passeios TT, e Bikes, assim como a descentralização das iniciativas, são as principais novidades da direcção da Casa do Benfica de Arganil, que concluiu recentemente três meses de mandato. “Quisemos abrir a casa aos sócios, com a criação dos departamentos, que no fundo dão vida á Casa”, frisou Rui Silva, sublinhando que “os directores cumprem as suas funções e tentam encontrar soluções para ultrapassar determinados problemas, mas o funcionamento da Casa depende dos departamentos”. “Esta forma de estar na Casa, ir buscar pessoas que não estejam ligadas á direcção, abre a Casa aos seus sócios”, reafirmou o presidente da direcção da Casa do Benfica de Arganil, adiantando que “sempre que houver um conjunto de sócios que queiram abraçar um projecto, podem formar um departamento”. Com efeito, qualquer sócio o poderá fazer, pois para a constituição de um departamento, basta a vontade de cinco elementos, em que um deles seja mulher, podendo o subscritor, (proponente do departamento), participar nas reuniões da direcção, efectuadas nas terceiras quintas feira do mês. Já no que respeita á descentralização, que a Casa do Benfica está empenhada em fazer, o dirigente explica que “pretendemos levar a Casa á população, para que vivam alguns dos momentos agradáveis que a Casa tem, cativando-os”, ou seja, explica Rui Silva, “há pessoas que não podem vir com tanta frequência á Casa e não podendo não vivem determinados momentos, e ao ir ao encontro deles, permitimos-lhes certas vivências que de outra forma não teriam”. A primeira iniciativa descentralizada, um jantar de Reis que teve lugar no salão dos Bombeiros Voluntários em Coja, já começou a surtir efeito. “Já tivemos cerca de uma centena de pessoas no jantar que fizemos em Coja e depois disso algumas pessoas que estiveram no jantar, já vieram á nossa Casa”, revela satisfeito Rui Silva, esclarecendo que outro dos objectivos passa também por “atrair sócios e amigos á Casa do Benfica de Arganil”. Entretanto também já foi aprovado o plano de actividades para o corrente ano, que alem de explanar as iniciativas previstas, apresenta também como missão de acordo com o dirigente, “recuperar financeiramente”, pois recorda o presidente, “temos uma situação complicada em termos financeiros, a nossa grande divida são as rendas em atraso”, frisando porem, que “desde que entrámos temos cumprido religiosamente o pagamento da renda”. Para fazer face às despesas contam com a organização de eventos e com o pagamento de quotas por parte dos associados, se bem que, dos 1300 sócios que têm, apenas 250 mantêm as quotas em dia. Nesse sentido a Casa do Benfica lançou uma “estratégia” para levar os associados a pagarem as suas quotas. “Se tiverem anos em atraso, basta pagarem os anos de 2015 e 2016, de uma vez ou de forma faseada e a situação do sócio será reposta e normalizada”, afiança Rui Silva, esclarecendo que alem de o puderem fazer na Casa do Benfica em Arganil, têm ainda mais quatro pontos onde poderão pagar as suas quotas ou tornarem-se sócios, nomeadamente na papelaria “Campanário”, leitaria “Progresso”, ou no restaurante “Marujinho” em Arganil e na Praça de Táxis, de Carlos Nobre em Coja.

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