A Associação Filarmónica Barrilense assinalou o seu 123.º aniversário e aproveitou a oportunidade para dar a conhecer o seu novo fardamento, com a realização de uma arruda pelas principais artérias desta aldeia, da União de Freguesias de Coja e Barril de Alva. A apresentação decorreu na passada sexta feira, mas a festa continuou no sábado, com a realização do repasto comemorativo do aniversário, antecedido por uma missa, e romagem ao cemitério como forma de homenagem aos elementos já falecidos. Durante a tarde o grupo de teatro “Os Gorgulhos/Teatro na Serra”, estrearam a peça “ Barafunda no Pólo Norte”, e, no final, a Filarmónica Barrilense promoveu um concerto onde apresentou vários temas, conduzido pelo maestro Francisco Ferreira, e, que contou com a participação especial da fadista Cláudia Leal. “É com muito orgulho que apresentamos a nossa nova farda, que tanto nos dignifica e vamos tentar fazer o melhor uso dela e entoar músicas para encantar o povo do Barril”, referiu antes da arruada Acácio Simões. Não adiantando em quanto ficou orçado o novo fardamento, o presidente da direcção da Associação Filarmónica Barrilense, exemplificou apenas que trinta fardas custam cerca de dez mil euros, dando a conhecer que actualmente a Banda conta com vinte e três elementos. Aquele responsável informou ainda que o fardamento foi confeccionado por uma empresa de Penacova, tendo sido custeado com receitas angariadas em iniciativas que promoveram para esse efeito, assim como a Comissão de Festas de São João, que “nos doou parte das receitas angariadas”. Todavia, a maior ajuda, veio da Câmara Municipal de Almada, cidade, onde se encontram radicados muitos Barrilenses. “Mal pedimos ajuda disseram logo que estavam lá para nos dar todo o apoio possível, que nós merecíamos e que a cultura estava em primeiro lugar”, contou, afirmando que “é bom ter pessoas nestes cargos com essa sensibilidade”. “Há uns dez anos que o fardamento não era renovado, e já carecia, pois, íamos remendando as fardas e alguns músicos cresciam e as fardas já não serviam e monetariamente já era um encargo grande”, relatou o dirigente.