Alunas do Agrupamento de Escolas de Arganil distinguidas no concurso europeu “Juvenes Translatores”

fototradutores-2O Concurso “JuvenesTradutores” visa promover a utilização e a aprendizagem de línguas estrangeiras na Europa, particularmente a arte específica da tradução. De facto, se aprendermos línguas estrangeiras, poderemos compreender melhor outros povos e culturas. Saber várias línguas também permite aos jovens, adultos de amanhã, estudar e trabalhar mais facilmente em toda a Europa. Segundo a página oficial do concurso, vários estudos apontam também para a crescente necessidade de tradutores e de traduções na Europa. Neste sentido, a Direcção-geral da Tradução (DGT) da Comissão Europeia organiza, anualmente, desde 2007, o concurso “Juvenes Translatores” para distinguir os melhores jovens tradutores.A prova de tradução do concurso de 2016 realizou-se no dia 24 de Novembro, na Biblioteca Escolar da Escola Secundária. Durante duas horas, adolescentes de toda a Europa puseram à prova as suas competências linguísticas e as suas aptidões no âmbito da tradução. A representar o nosso Agrupamento, estiveram 4 discentes do 12ºA. As alunas Maria Beatriz Dias, Mélanie  Fernandes e Rute Carvalho realizaram a prova com a combinatória de Inglês / Português; a aluna Sarah Holmrealizou a prova com a combinatória Português / Inglês. Como é natural, só uma escola e um aluno saíram vencedores do concurso deste ano. Não fomos vencedores, mas para gáudio de todos nós, as alunas Melanie Fernandes e Sarah Holmforam individualmente distinguidas com uma menção honrosa pela qualidade das respectivas traduções. De referir que a aluna Melanie Fernandes teve como língua de partida o inglês e a o Português como língua de chegada, enquanto a aluna Sarah Holmteve o Português como língua de partida e a língua inglesa como língua de chegada. No que toca à língua de partida, as “nossas tradutoras” foram distinguidas pelo facto de terem “compreendido o significado e o contexto e terem interpretado o nível de estilo correctamente”. No que à língua de chegada diz respeito, as nossas alunas foram reconhecidas “pela utilização muito boa ou excelente da língua de chegada, o texto produzido lê-se como um original, muito poucas ou nenhumas omissões, soluções criativas mas fieis ao original, poucos erros de gramática, terminologia ou ortografia (pouco significativos no cômputo geral)”. Já em 2011, a aluna Margarida Sampaio foi a digna vencedora, ao representar o Agrupamento e Portugal em Bruxelas e a aluna Maria Pimentel foi distinguida com uma menção honrosa. Mais uma vez, temos a prova que o interior nem sempre é sinónimo de exclusão ou inferioridade intelectual e cultural, pois a Melanie Fernandes e a Sarah Holmcon afirmam que os bons alunos nem sempre se confinam aos grandes centros urbanos. Em pequenas vilas e aldeias da Beira Serra também nascem jovens excepcionais com valores éticos e morais bem definidos e ainda com um talento inato para as línguas estrangeiras.

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