Eleitos para o quadriénio 2017/2020, os órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Góis, tomaram ontem posse numa cerimónia que teve lugar no auditório da Casa do Artista em Góis e que serviu também para homenagear Miguel Ventura. O actual presidente da direcção da ADIBER, integrou o Conselho Fiscal da Misericórdia de Góis, cargo que teve de abandonar em virtude de integrar também os órgãos sociais da Assistência Folquense e a quem José Serra entregou um diploma como “gratidão por ter estado connosco todos estes anos”. Na cerimónia, foram ainda distinguidas, três colaboradoras, que completam este ano 20 anos ao serviço da Misericórdia, assim como Felisberto Costa, antigo dirigente da instituição, responsável por “ter posto umas câmaras de vigilância no interior do lar” e pela construção de uma Capela benzida em Outubro. Recordando tratar-se do seu terceiro mandato, José Serra revelou que decidiu recandidatar-se por sugestão da presidente da Assembleia Geral, Lurdes Castanheira, e dos restantes colegas da mesa. “Estou um pouco cansado mas vou estar mais quatro anos”, afiançou, agradecendo aos restantes membros que o acompanham nos órgãos sociais e assegurando que “somos 19 membros que vamos fazer com que a Santa Casa continue no bom caminho”. No que respeita ao futuro, o provedor da Misericórdia de Góis, adiantou que pretendem essencialmente “manter o lar, a parte religiosa, o Centro de Dia e os postos de trabalho”, neste caso, cerca de 60, lamentando por outro lado, o encerramento do Hospital Rosa Maria, por parte da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro. Frisando que nesse hospital estão onze camas que permitiram dar assistência “a mais de 500 pessoas deste concelho”, José Serra revelou pesaroso, que, com o seu encerramento, “ficámos sem ter cinco mil euros por mês da ARS”.