Dando continuidade a uma política de parcerias, recentemente reforçada com a implementação da Rede Local de Intervenção Social (RLIS), a Misericórdia de Arganil celebrou protocolo de colaboração com a Casa do Povo de São Martinho da Cortiça, tendo o patrocínio da respectiva Junta de Freguesia da mesma localidade, visando a colaboração técnica entre as duas entidades, por forma a serem partilhados recursos e potencializadas sinergias locais. Para o Provedor da Misericórdia, José Coimbra, “é sempre com alegria que vejo a união das instituições de solidariedade em turno do mesmo objectivo que é o de melhor servir as comunidades onde se inserem, nesse sentido a Misericórdia irá procurar contribuir, com humildade, para que a Casa do Povo de São Martinho da Cortiça possa atingir os seus objectivos de sustentabilidade.” Já o Presidente da Casa do Povo de São Martinho, Marco Marques, enalteceu “a imediata abertura da Misericórdia para estabelecer esta parceria, a qual será fundamental para proporcionar à instituição o tempo indispensável à sua reestruturação, visando a imprescindível sustentabilidade para assegurar a continuidade do apoio à comunidade local”. Por seu turno, Rui Franco, presidente da Junta de Freguesia de São Martinho, reconheceu “o papel que os técnicos da RLIS, e integrados na Misericórdia, têm desempenhado, intervindo localmente na procura de soluções para diversas questões sociais, e por isso impõe-se um agradecimento aos mesmos.” O autarca local aproveitou ainda a ocasião para recordar que, “São Martinho da Cortiça é hoje uma das maiores freguesias, em termos populacionais, do Concelho de Arganil e que tem estado na senda do crescimento e desenvolvimento, sendo crucial que a Casa do Povo de São Martinho, única IPSS aí sediada, possa reforçar a sua presença e a sua actuação, motivo que justifica a celebração deste protocolo, pois permitirá tempo para a procura dos meios indispensáveis à sustentabilidade desta instituição.” Por fim alertou para a “imperiosa necessidade de reforço de parcerias locais, sendo este um dos exemplos, indispensáveis para a reflexão de um modelo de intervenção social mais ajustado à nossa realidade e onde, cada vez mais, deverá ser discutida a sustentabilidade das IPSSs.