Lurdes Castanheira reivindica melhores acessibilidades

Na sessão solene comemorativa do 44.º aniversário do 25 de Abril, em Góis, presidida pela secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso e que decorreu no auditório da Casa da Cultura local, Lurdes Castanheira aproveitou a oportunidade para reivindicar melhores acessibilidades para o município a que preside. “É preciso uma revolução para que tenhamos melhores acessibilidades em Góis?”, indagou, consternada, a edil, sublinhando que “faltam acessibilidades ao nível da rede viária” e apelando para que a representante do Governo “seja portadora da nossa mensagem”. Assegurando que “vamos continuar a reclamar o que temos direito”, a autarca afirmou que “somos dos concelhos mais mal servidos em termos de acessibilidades”. Por isso, sustentou, “merecemos melhor e é preciso reclamar mais”, explicando que “ainda não viemos a público porque entendemos que devem olhar para nós sem ir ao limite”, vaticinando que “não seja preciso fazer uma revolução”. Exemplificando que há necessidade de melhorar a EN 342 e a EN 2, Lurdes Castanheira pediu também para se “repensar o investimento no IP3”. Por outro lado, Lurdes Castanheira, regozijou-se com o facto de Góis ser “dos primeiros concelhos a ter fibra ótica”, ou seja “acessibilidades digitais”. Aludindo ao 25 de Abril de 74, a presidente da Câmara Municipal de Góis recordou que “o poder local foi o principal motor da mudança”, pelo que, frisou, “merecíamos mais e melhor do poder central”. Verificando porém, que “não corresponde à verdade que, em Góis, não houve investimento”, a autarca aproveitou para dar alguns exemplos de investimentos públicos efectuados nos últimos oito anos, nomeadamente na Casa da Cultura, no campo desportivo, nos Paços do Concelho, no Centro Escolar de Alvares, na Avenida José Girão Vitorino e nos dois quartéis dos Bombeiros Voluntários em Góis e em Alvares, relembrando que, recentemente, “fomos desafiados a avançar com a modernização administrativa”. Ainda assim, declarou, “é verdade que precisamos de mais, temos o despovoamento, estamos no interior do país e precisamos que olhem para nós de forma diferente”, assegurando todavia, que, “vale a pena viver em Góis”. IMG_9294 (1)Numa cerimónia que contou ainda com as intervenções de Maria do Céu Alves, presidente da Assembleia Municipal de Góis, Nuno Alves, líder da bancada do PSD, Diamantino Garcia, líder do Grupo de Cidadãos Independentes por Góis, Jaime Garcia, líder da bancada do PS e Joana Simões, em representação da Associação de Juventude de Góis, encerrou os discursos, Anabela Pedroso. Sublinhando que é também “uma das filhas da revolução”, a secretária de Estado da Justiça, começou por referir que “não há liberdade e democracia sem justiça e o que o 25 de Abril trouxe foi uma justiça igual para todos”. Frisando que “a alteração do Código Civil foi uma necessidade e uma verdadeira revolução na justiça”, a representante do Governo, ressalvou, contudo, que “os valores que sustentaram a revolução não se concretizam num único momento, têm de ser mantidos todos os dias”.

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