O Dia Mundial do Ambiente foi assinalado em Penacova com uma acção de limpeza das margens do Mondego, uma iniciativa do Município de Penacova e da empresa local “O Pioneiro do Mondego”, que envolveu a comunidade escolar penacovense numa actividade que teve como objectivo sensibilizar os mais jovens para a protecção do seu meio ambiente, bem como alertar para o tipo de resíduos que se encontram ao longo do rio e suas margens. Humberto Oliveira, presidente do Município de Penacova, fez questão de marcar presença e empenhar-se nesta iniciativa, salientando que “a autarquia associou-se desde a primeira hora a esta actividade, que vem ao encontro da estratégia de preservação ambiental definida para um dos nossos principais recursos endógenos, o Rio Mondego, facto a que não é alheio a permanente aposta na qualidade ambiental das suas praias, nomeadamente do Reconquinho, que pelo quinto ano consecutivo viu ser-lhe atribuído em 2017 o galardão Bandeira Azul”.Do açude da Carvoeira até ao limite do concelho de Penacova, cerca de meia centena de jovens alunos do Agrupamento de Escolas de Penacova e da Escola Beira Agueira puderam desfrutar o percurso, desta vez, de uma forma bem diferente, já que para além do divertimento inerente a esta actividade, ao longo da descida do rio, estiveram incumbidos de uma missão: observar as margens e procurar lixos ou resíduos, retirando-os e efectuando a limpeza das mesmas. Sabendo que “o Mondego não é dos rios mais poluídos de Portugal, não podemos deixar de nos surpreender pela quantidade e diversidade de resíduos que numa acção desta natureza encontramos”, afirmou Humberto Oliveira, acrescentando que “estes são depositados não apenas por um número escasso de pessoas, mas sim por todos nós, num espaço que é também de todos nós”. Humberto Oliveira lançou ainda o repto aos presentes para manterem o espírito inconformado na defesa do ambiente e do seu território, referindo que “ninguém gosta de ver num recurso natural que é único e tão bonito, plásticos, garrafas, caixas e até mesmo pneus, devendo cada pessoa ter consciência dos seus actos, preservando algo que é de todos”.