A Associação Filarmónica Progresso Pátria Nova de Coja precisa de adquirir mais instrumentos e de ter um espaço seu para ensaiar. Os anseios foram partilhados por Sílvia Tavares, aquando do almoço comemorativo do 148º aniversário da Banda. “A Filarmónica de Coja precisa de mais condições para se desenvolver e evoluir”, nomeadamente “mais instrumentos musicais que respondam às solicitações da banda e da escola de música”, alertou a presidente de direcção, acrescentando ainda que “falta espaço à Filarmónica para trabalhar de forma estável”. Explicando que “a sede foi renovada mas não tem um espaço para ensaio e as suas salas não chegam para o funcionamento da escola de música”, a dirigente sublinhou que dessa forma, “temos de utilizar o salão e o palco da Casa do Povo”. No entanto, enfatizou, “sempre que há eventos nesses espaços, a banda não pode ensaiar”, frisando que “a Filarmónica também tem de montar e desmontar a sua logística e é uma logística muito pesada”. Alegando que “precisamos de apostar mais nos jovens que aprendem música nas nossas Filarmónicas”, Sílvia Tavares referiu que “o concelho precisa de uma oferta formativa transversal e que junte os interesses das cinco filarmónicas”, já que, secundou, “não faz sentido cada filarmónica ter a sua escola de música”. Por outro lado e regozijando-se com o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela banda, a dirigente recordou que “este último ano que passou foi repleto de actividades”, destacando a participação da Filarmónica em quatro encontros de bandas e o lançamento do 1º CD que “teve um óptimo acolhimento”. Lembrando ainda que “este ano foi imprescindível procedermos à aquisição de um novo autocarro”, que esteve exposto no dia do aniversário, a presidente de direcção da Filarmónica de Coja frisou que “a lotação do antigo já era insuficiente e precisávamos de maior segurança e conforto nas deslocações”.