Augusto Calinas Fernandes reeleito presidente da direcção da Tuna Cantares de Coja

augustoÁ frente da Tuna Cantares de Coja á oito anos consecutivos, Augusto Calinas Fernandes, foi reeleito, presidente de direcção desta colectividade, não obstante a vontade que manifestou em deixar o cargo no ultimo mandato. “Não pensava continuar porque é necessário dar lugar a outros”, confessou, aquando do 15.º aniversário da Tuna, revelando que só se disponibilizou para mais um mandato de dois anos porque “algumas pessoas insistiram comigo e aceitei, na condição de prepararmos as coisas para que, nas próximas eleições, haja alguém que tome conta da Tuna”. “As pessoas têm de ser renovadas”, alertou, defendendo que os jovens “têm outras ideias”. O dirigente aproveitou ainda a oportunidade para apelar a todos que “nos apoiem”, uma vez que, secundou, “sem o apoio das pessoas e do comércio local não conseguimos andar para a frente”, explicando que promovem sempre um almoço para assinalar o aniversário, seguido da actuação da Tuna aniversariante, com o objectivo de “juntar as pessoas à volta do grupo, os familiares, amigos e todos aqueles que nos apoiam”. Para este mandato, a aquisição de uma nova sede continua a ser um dos anseios da direcção, que ensaia num espaço cedido pela Casa do Povo de Coja, já que, como contou o dirigente, “temos um espaço pequeno e temos bastante material, entre fardas, material de som, instrumental e ofertas que nos dão quando vamos actuar, e temos de ter um espaço mais digno para isso”. Todavia, sublinhou, “é difícil, porque não temos condições económicas para isso”, acrescentando que “temos de nos sujeitar àquilo que nos dão”. Revelando que outro dos problemas com que se deparam nos ensaios é o frio, Augusto Fernandes deu a conhecer no entanto que, depois das obras realizadas na Casa do Povo, “melhorou um pouco”, uma vez que, explicou, “o salão está dividido ao meio e dá a impressão que está mais protegido”. Quanto ao projecto de lançarem o seu 1.º CD, que já vem do ano passado, o presidente de direcção gostaria muito que o mesmo fosse uma realidade já este ano, porem não garante que isso aconteça. “No Inverno, é complicado as pessoas juntarem-se e para fazemos uma gravação tínhamos de ter bastantes ensaios”, contou, recordando que “no ano passado, até tínhamos uma folga monetária e já tinha contactado diversos estúdios para a gravação”. “Não termos nenhum CD e é pena porque é um documento que fica”, confessou.

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