Albino Tavares é o 2º Comandante Nacional de Operações de Socorro na ANPC

Após ter exercido durante cerca de cinco anos e meio o cargo de Comandante do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro, (GIPS), Albino Tavares passará a exercer as funções de 2º Comandante Nacional de Operações de Socorro na Autoridade Nacional de Protecção Civil. A tomada de posse teve lugar em Carnaxide e o convite surgiu por parte do presidente daquele organismo, tendo deixado o Tenente-coronel “muito honrado”. “Aceitei de imediato o projecto proposto, que é muito exigente e de elevada responsabilidade, onde espero conseguir colocar em prática os vários ensinamentos que fui recolhendo ao longo da carreira, em prol da segurança e bem-estar dos cidadãos”, adiantou ao RCA. at-doisTratando-se de funções muito diferentes das que exercia anteriormente, Albino Tavares revela que com este cargo “vão mudar as rotinas, as responsabilidades, o grupo de trabalho e, fundamentalmente, pelo facto da ANPC ser uma estrutura de coordenação, irá mudar a forma de trabalho”. “Será menos um trabalho operacional e próximo das situações e mais um trabalho de preparação, coordenação e ligação entre várias entidades”, acrescentou ainda, sublinhando tratarem-se de “funções de preparação, planeamento, coordenação e ligação entre várias entidades com uma muito maior responsabilidade a nível nacional”. O número dois da ANPC explicou que “enquanto no GIPS havia um Comando directo e resposta a situações de crise (que naturalmente envolve uma componente de treino), enquanto 2.º Comandante Operacional Nacional há Coordenação de forças de várias entidades na reposta a dar a diferentes situações de protecção e socorro, situação que envolve necessariamente a prevenção, preparação e planeamento”. O militar, oriundo de Pisão, Coja, com residência em Arganil, efectua um “balanço extremamente positivo”, dos anos que passou á frente do GIPS, confessando que “além de me ter enriquecido em termos de conhecimentos e capacidades, foi possível alicerçar o GIPS como uma força nacional de protecção civil, dando mais formação e especializando ao GIPS em várias áreas de intervenção onde há necessidade de uma resposta profissional, de maior amplitude e responsabilidade”.

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